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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Os limites da estupidez humana

E desde ontem eu venho percebendo um tumulto no Facebook​, em torno de um assunto envolvendo "vestido". Imaginei que isso era referente a polêmica das atrizes revoltadas no Oscar, porque ao passar pelo tapete vermelho, ninguém lhes indagava sobre questões mais importantes, que não fossem o estilista que produziu o vestido que estavam usando. Se o motivo de tanto alvoroço fosse por isso, até entenderia. Mas, ao descobrir a verdadeira questão por trás do vestido (Rs!), não consigo deixar de me perguntar quais são os limites da estupidez humana. Eu dando uma aula para os meus alunos do 3º ano do ensino fundamental, sobre política...e inclusive, comentei sobre o Presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, ter aprovado pacote de benefícios, onde até os cônjuges dos deputados poderão usufruir de tais vantagens. Sabem o que um dos meus alunos perguntou? "Mas professor...por que ninguém está nas ruas protestando sobre isso?" Segunda-feira já saberei o que resp

Inauguração da coerência

Vamos fazer alguns esclarecimentos aqui. Tenho feito postagens falando sobre o ateísmo. Mas elas estão sendo interpretadas como propaganda anti-religiosa. Então, resolvi explicar qual é a minha posição em relação a essa afirmação. Sim. Eu faço propaganda anti-religiosa! Acredito que, quando se tem princípios fundamentados nos conceitos éticos que norteiam a vida em sociedade, é inaceitável apoiar qualquer religião que seja. E eu, como educador, conhecedor das teorias nas quais, as ciências compreendidas pelo ser humano, se baseiam, tenho o dever de difundir essa ideia. Por que devemos defender a crença de que, um amigo imaginário que mora no céu, criou tudo que existe em 6 dias e ainda parou para descansar no sétimo dia; criou um ser vivo a sua imagem e semelhança, usando barro; e ainda usou uma costela desse ser para criar um outro ser vivo, que fosse submisso a ele! Sem esquecer que todos os outros seres vivos criados antes, seriam submissos ao ser feito de barro, e ele mesmo

O ato

Ter um filho é uma coisa maravilhosa. Mas, às vezes, as pessoas confundem esse ato, como se fosse uma resposta para algo. Como um meio de mudar a história delas. Como se fosse uma salvação para suas almas. Ou uma forma de acertar numa vida cheia de erros, lotada de fracassos. Trazer uma criança ao mundo deve ser, acima de tudo, um compromisso com os princípios que norteiam uma vida digna. Nenhuma criança merece vir ao mundo para sofrer nas mãos de quem é incapaz de reconhecer a inabilidade de lidar com as dificuldades da própria vida.