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Mostrando postagens de 2017

Cena Gótica Nacional

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Irei me debruçar sobre os pontos referentes ao vídeo, os quais considerei mais importantes para o debate a cerca da cena gótica nacional. Ações de promoção da cena gótica nacional - Festivais, como o Wood Gothic, Wave Summer e o Wave Winter são as principais ações de resistência para a promoção e manutenção da cena gótica nacional. Contudo, como qualquer evento cultural depende de divulgação para ter público. Para que a divulgação seja efetiva é necessário que existam pessoas comprometidas com o propósito a que serve o evento. Se o motivo for só ganhar dinheiro ou se autopromover, fadadamente o evento estará condenado ao fracasso na conclusão de seu objetivo. É ai que entra, especificamente o que leva o elitismo a ser tão nocivo a manutenção e promoção da cena gótica. Elitismo numa concepção objetiva tem por característica conservar característica de status social e econômico. O status social é medido pela importância que você tem dentro de um determinado grupo, e essa import

Sobre gêneros musicais e racismo

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O texto que posto a seguir, não é uma tradução do texto da imagem, que está em espanhol. Na verdade, se trata de uma adaptação para a nossa realidade. Lógico, que aqui a questão é bem mais complexa, contudo esse é apenas um pensamento inicial para que possamos debater mais a fundo, outras questões ligadas a essa realidade: Não sejamos hipócritas! A repugnância que alguns sentem pelo funk não tem nada haver com seu conteúdo machista, misógino e coisificador. Porque se a questã o fosse essa, então pq nunca se viu movimentos contra tantos outros gêneros musicais como o rock e o sertanejo, que se encontram num contexto normativamente de branquitude elitizada. Contudo, ao invés disso se tomam esses gêneros como mais culturamente valorizados. E por isso, aceitáveis! Será então, que a questão não são os corpos femininos livres para exercerem sua sexualidade sem se importarem com a opinião pública? Sim. Pq o que se vê expresso com indignação é o fato de que no funk se rebola a bunda ves

Campanha #OndeEstáTim ME AJUDA?

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URGENTE!!!

Nesse pouco tempo em que vivo na cidade como ciclista, percebi como ela é limita para certos grupos como esse. Tivemos essa conquista da criação das ciclovias/ciclofaixas, que melhorou a circulação dos ciclistas pela cidade, e deu um pouco mais de segurança para percorrer as vias públicas. Mas sem dúvida, existe uma mentalidade que precisa ser educada para viver esse novo momento da realidade, no Brasil, e no mundo. Mentalidade essa, que para muitos cidadãos, é a forma mais sensata de pensar a cidade. Como a do predomínio dos carros. As vias públicas em nosso país foram idealizadas para favorecer a circulação de carros. Posteriormente, com o aumento da circulação de pessoas entre o centro e a periferia da cidade, foram implementadas alternativas para a circulação de veículos de transporte público. Com isso, além do aumento da poluição, tivemos um aumento da lentidão de veículos trafegando pelas vias. Isso acabou gerando uma demanda de desobstrução das

Fora da caverna

Penso que 2013 entrará para os livros de história, em nosso país, como um novo "marco civilizatório" em nossa sociedade. Pode até parecer que nos tornamos uma sociedade "mimizenta". Mas quando me lembro que o assunto mais relevante, a uns 10 anos, era em que posição estavam os times no campeonato nacional mais popular, chego a conclusão de que avançamos significantemente, enquanto sociedade. Para o bem, ou para o mal, hoje somos indivíduos que questionamos tudo, relativizamos tudo, duvidamos de tudo. Isso significa que passamos de pessoas que aceitam tudo, passivamente, a pessoas que discutem tudo ativamente. É notável que algumas questões beiram o absurdo! Como no caso da Terra plana. Mas, até isso tem seu lado positivo! Isso impulsiona a ciência, e quem pensa e trabalha com ciência, a sair da "zona de conforto", e buscar novas formas de gerar informação confiável. Sendo assim, eu fico feliz em ver pessoas "trocando

"Duras cargas"

Grande parte das pessoas, busca nós outros, algo que pensam ter dentro de si. Quando na verdade, acabam criando uma ilusão que os impedem de ver como realmente são. Procuram algo de bom nós outros, pois aquilo é o que mais lhes falta. Ninguém gosta de se deparar com aquela parte podre que cada uma tem dentro de si. E quando a gente nega a existência dessa parte, é quando ela se faz mais presente. E isso a torna cada vez mais forte em nós! Pois a negação, devido ao medo que sentimos em assumir que não somos perfeitos, alimenta esse lado nosso, ao qual não gostamos de confrontar. A minha parte podre eu conheço bem. É a minha arrogância! Mas, ao invés de tentar invisibilizá-la, eu procuro expô-la. Para que assim, eu aprenda a lidar com essa parte de mim, da qual não sinto orgulho e a torne cada vez mais fraca. Isso pq aprendi a "duras cargas", que a ignorância sobre algo é o que mais impossibilita o aprendizado. E quanto menos se sabe sobre algo, menos nos torn

Vergonha nacional!!!

Gente...entendam uma coisa: Para a elite desse país, trabalhador tem que pagar do próprio salário...moradia, transporte, educação, segurança, saúde e previdência. Não se iludam com os serviços ditos "públicos", que deveriam ser custeados com o dinheiro dos impostos que pagamos. A qualidade desses serviços não estão nem 1% próximos da qualidade dos serviços que a elite tem acesso. Também não se iludam com o orgulho cego de "bater no peito" para dizer que trabalha como um "cond enado" justamente para não depender de serviços públicos, quando na verdade, você está gastando duas vezes pelo mesmo serviço...aquele público, custeado com o dinheiro dos impostos que você paga, e aquele serviço privado que você paga a parte. Para se ter uma ideia, servidores públicos como senadores, deputados, vereadores, juízes, desembargadores, entre outros, tem além dos salários, valores usados para pagar gastos com educação deles, e dos filhos; valores usados para pagar

Sobre o certo e o errado

Brincadeira é algo onde todos se divertem, e que acontece entre pessoas que tem intimidade para isso. E mesmo assim, quando algum dos envolvidos na situação se sente ofendido, a brincadeira já passa a ser desrespeitosa, pois não leva em consideração a possibilidade de alguém se sentir ofendido. Não se pode brincar com quem não se tem o mínimo de intimidade, pois forçar uma brincadeira com quem não se tem intimidade é desrespeitoso. Isso é questão de coerência! Muito se fala contra "politicamente correto", mas isso é apenas um disfarce para aquilo que muitos brasileiros aprenderam como certo, que é "zombar". Aqui no país, a gente sempre teve esse costume de "zombar" de tudo que fosse considerado fora do padrão de pensamento contemplado como o "correto". Mas o que se percebe hoje em dia é que muito do que aprendemos como sendo "normal", está ERRADO. Isso pq é interessante para quem está no poder, que certas conduta
Capitão Fantástico é daquele tipo de filme, que você para cada segundo contemplando os acontecimentos, e refletindo sobre cada um deles. Eu amo esse tipo de filme, que te põe para pensar e questionar de que modo administramos nossa vida. Assistir esse filme me faz pensar no quão profundo estamos imersos  dentro desse sistema contínuo de expectativas e frustrações. O quão ocupados estamos, para permitir que controlem nossas vidas em troca de sustentar um sistema exploratório, que somente beneficia aqueles que sempre tomaram tudo a força. E permanecem fazendo isso, por meio de estratégias convencionalmente criadas para impedir qualquer reação, ou se quer algum questionamento. Esse tipo de filme não gera lucro para hollywood. Não é o tipo de filme "sucesso de bilheteria", um blockbuster! Mas, com certeza é o filme o qual a vida, com muita inveja, deveria buscar imitar.

Pedaços de mim, construídos no passado, e que se desvelam eventualmente

Não vou falar muito sobre esse filme fuckintastic!!! Ele fala por si mesmo. Mesmo pq, não gosto de dar spoillers!!! Rs Na verdade, vou falar sobre a sensação que tive ao assistí-lo. Um dos personagens me fez pensar sobre a minha trajetória nessa goddamn life. Eu sempre vi muitas coisas acontecendo ao meu redor. Na maior parte das vezes, eu não entendia nada do que estava acontecendo (acho que eu sempre tive uma mentalidade ingênua! Rs). Mas com o passar do tempo, a vida foi transformando essa minha mentalidade de ingênua à curiosa, e de curiosa à revoltada. E nisso eu acabei assumindo uma postura passivo-agressiva, que quem convivia próximo a mim não suportava. Hoje em dia, eu tenho uma postura mais equilibrada, do que na época em que era jovem. E essa foi uma época muito complicada para mim, pois na juventude dos meus 13 anos, eu tinha que lidar com o fato de ser homossexual, e só saber isso, exatamente 13 anos depois de todos que estavam ao m

O abismo em que nos encontramos

Todos nos entorpecemos, de uma maneira, ou outra. Alguns com compostos químicos, outros com orgânicos. Mas todos, estamos sujeitos, mesmo que inconscientemente, a nos alienar fazendo uso de algo para nos alhear da dura realidade que é viver. Viver pressupõe que você conviva, harmonicamente com os mais diversos tipo de pessoas e situações. Mas essa é uma missão muito árdua. Em tempos do período Quaternário, nossos ancestrais entenderam que apenas em comunidade poderíamos garantir nossa sobrevivência, num ambiente antes tão hostil. Em tempos do período Antropoceno, nos qual demos início com a revolução industrial, tornamos o ambiente ao nosso redor tão seguro, que já não nos sentimos mais tão vulneráveis qaunto antes. A empatia que surgiu da necessidade de cooperação para garantir a sobrevivência, se tornou para muitos algo opcional. E para outros tantos, se tornou algo inútil! Isso, ao meu ver, tem se tornado constante, devido a essa nec

Sobre injustiças e revoltas

Eu sei que acompanhar as injustiças que ocorrem em nosso país, seja pela TV ou por redes sociais, é algo que revolta. Agora imagine, vivê-las na carne. Da pior maneira possível! Imagine nascer mulher ou homem negro e pobre, num país classista/elitista, como o nosso. Ser privado de tantas coisas, que essas mesmas coisas acabam se tornando privilégios para outros. Imagine, como é buscar prosperar num sistema que desde a sua infância te sabota de todas as formas possíveis, dependendo da sua cor de pele, do seu gênero, das suas capacidades físicas, da sua aparência estética, da sua religião, da sua sexualidade, e de tantos outros fatores que são usados contra o indivíduo para excluí-lo. Tudo isso é revoltante. Mas não podemos perder uma das coisas mais importantes, que é o que acaba nos salvando de nos afogarmos em meio a tanta desgraça...que é a nossa HUMANIDADE. Nós, como seres vivos, progredimos tanto dentre tantos estágios evolutivos, que acabamos nos firmando como espécie prev

A prisão que tinha um nome...IGNORÂNCIA

A ignorância prende as pessoas numa dinâmica cíclica de causalidade moral, onde não lhes permitem perceber que o seu fazer dita como prosseguirão as coisas em sua vida. Infelizmente, orar por um milagre não impede tragédias de acontecerem. O que impede tragédias de acontecerem, é a orientação, a precaução, a informação!!! Apenas se comover com a situação trágica de uma pessoa, não ajuda a resolver o problema. Temos que aprender a aconselhar as pessoas, baseados em medidas efetivas, que realmente auxiliem em algo, para além do emocional. Ajudar na teoria é orar por um milagre. Ajudar na prática é fazer algo concreto, que resulte em uma ação favorável para a solução do caso.

TER...SER...FAZER

Realmente, o ser humano está perdendo sua capacidade de ter empatia pelos que estão em situação de vulnerabilidade. O curioso é que a empatia foi um dos fatores mais importantes da condição humana, para garantir a evolução da espécie. Em tempos onde o ser humano era uma das presas mais fáceis, no ambiente hostil que era a pré-história, o que viabilizou a preservação de nós, enquanto espécie, foi a compreensão de que, justamente, o forte, sozinho, não garantiria a sobrevivência de toda a raça humana. Foi necessário desenvolver a percepção de que, era necessário algo além da força para garantir a vida de toda uma espécie. Foi ai que começou-se a formar coletivos compostos pelas mais variadas individualidades existentes naquele contexto. A empatia nasceu dessa necessidade humana de cooperar para um bem maior...ou seja, a sobrevivência de toda uma espécie. Contudo, infelizmente estamos perdendo isso! Hoje somos numerosos! E não nos encontra

Evitando paradoxos

Quanto a rolar todo um esquema de corrupção e o presidente (a) não saber, é perfeitamente compreensível quando você entende como funciona a dinâmica de administração de um país. Ainda mais um país de dimensões continentais como o Brasil. E o que facilita o desconhecimento do presidente (a) sobre esse tipo de esquema, é justamente a quantidade de pessoas que compõe uma administração pública. O que parte da população não compreende é que o presidente (a) é apenas o responsável por garantir que se cumpram todas as designações que estão sob sua responsabilidade. Ele não as cria! Apenas cuida para que todas sejam executadas, de acordo com as leis vigentes. E como são diversas designações a serem cumpridas, parte delas são atribuídas a outras pessoas que assumem cargos de confiança, que é o caso dos Ministérios. Agora, se o presidente tem que atribuir alguma função, a uma pessoa que ele tenha que ficar fiscalizando se está sendo cumprindo corretamente sua função, não haveria necessida

Das duas...uma

Eu não tenho problema nenhum em conversar com pessoas que tem opiniões diferentes das minhas. Não me aborreço quando alguém diz algo sobre o qual eu não concordo. Mas se tem uma coisa that piss me off a lot, é quando a pessoa fala de algo sobre o qual ela não entende, não estudou, não colheu dados, muito menos informações confiáveis. Ainda assim, eu tento prosseguir com o diálogo. Mostro pesquisas sérias sobre o assunto, ofereço referências válidas e ainda indico fontes seguras de informação. Contudo, a pessoa sempre vai voltar para o ponto da discórdia..."mas eu não concordo com isso", é o que eu ouço em praticamente qualquer diálogo onde há discordância. Daí só me resta desejar boa sorte, e anotar na minha agenda de "pessoas a evitar qualquer contato", o nome da pobre criatura. Ainda que pareça arrogância da minha parte, eu penso que quando alguém decide por birra acreditar em algo, não há o quê se possa fazer para trazer alguma l