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Mostrando postagens de 2018

Assistam esse documentário e tirem suas próprias conclusões!!! A Facada no Mito - Documentário

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A sensação do gostar e a ideia do ter

Gostar de algo/alguém nos liga emocionalmente, criando uma memória afetiva relacionada a esse algo/alguém. As memórias afetivas geralmente são importantes para que possamos guardar informações de que possamos nos recordar posteriormente. Aqui reconheço dois valiosos usos para as memórias afetivas: 1 - Guardar informações que ampliem a construção de nossa personalidade; 2 – Guardar informações que podem ser usadas para o aprendizado do nosso cérebro. Sendo assim, vou usar o primeiro significado dado a importância da memória afetiva para desenvolver o assunto. Sabendo que o fato de criarmos interesse por algo/alguém, nos estimula a buscar obter informações sobre esse algo/alguém, é natural que acabemos desenvolvendo uma ligação emocional com esse algo/alguém. Porém, quando esse gostar de algo/alguém ultrapassa os limites da normalidade, e desencadeia um comportamento obsessivo, isso cria no cérebro uma ideia de que esse algo/alguém deve ser nosso, nos tornando possessivos. Qua

Inspirado nos "Mandamentos Paradoxais" de Kent M. Keith

As pessoas são ilógicas, irracionais e egocêntricas. Ainda assim ame-as! Se você fizer o bem, as pessoas lhe acusarão de tê-lo feito por motivos egoístas. Ainda assim faça o bem! Se você for bem sucedido, você vai ganhar falsos amigos e verdadeiros inimigos. Ainda assim busque o sucesso! O bem que você faz hoje será esquecido amanhã.Ainda assim faça o bem! Honestidade e franqueza tornam você vulnerável. Ainda assim seja honesto e franco! As melhores pessoas com as melhores idéias podem ser abatidas pelas piores pessoas com as piores mentes. Ainda assim seja grandioso! As pessoas veem os marginalizados, mas só seguem os privilegiados. Ainda assim interceda pelos marginalizados! O que você gasta anos construindo pode ser destruído durante a noite. Ainda assim construa! As pessoas realmente precisam de ajuda, mas mesmo depois de você as ajudar, ela podem te atacar. Ainda assim ajude! Dê ao mundo o melhor que você tem e você será chutado nos dentes. Ainda assim, dê ao mundo o melhor que v

Toda brincadeira sempre tem um fundo de verdade.

Eu sempre acreditei naquela máxima que diz o seguinte: “Toda brincadeira, tem um fundo de verdade! ”. Propriamente pelo fato de que se trata de usar de uma linguagem lúdica para dizer algo fazendo uso de eufemismos. E nada me tira a razão de associar isso ao modo como nasceu o humor, no sentido de recurso expressivo. Sua origem remonta a era grega das encenações em praça pública, de onde se originou também a tragédia. Daí vem o termo “tragédia grega”. As encenações teatrais no apogeu grego eram em sua grande maioria representações críticas da vida na “pólis”. E o principal alvo dessas críticas era a elite grega. A comédia sofreu grande influência dessa prática teatral que visava denunciar o modus operandi da elite grega, onde fazia uso do sarcasmo e da ironia para fazer suas críticas. A comédia moderna descaracterizou esses elementos quando passou a ter como único objetivo o “riso”. E, atualmente os comediantes buscam a todo o custo o “riso” de sua audiência. Nem que para isso t

Naturalização da violência

A violência está tão naturalizada no nosso cotidiano, que parece muito mais lógico orientar que a criança revide uma agressão, do que ensinar a como conter uma agressão. Eu sou professor de escola pública de periferia, e o que me cabe dentro da lei, eu faço! Converso, explico, oriento e observo. Se o ocorrido se repete, eu convoco os pais para conversar e orientar. Para além disso, desenvolvo um trabalho preventivo, sempre colocando questões como a cultura da não-violência, ou a empatia e respeito ao próximo, em pauta. É um esforço diário, pois essas crianças vivenciam experiências das mais diversas, desde violência psicológica até agressões físicas das mais cruéis! Sendo assim, construir uma realidade onde a violência não seja uma opção, se torna algo muito árduo! Se ensinarmos à todas as crianças, que a violência nunca é uma opção para se resolver conflitos, nenhuma delas cogitará o seu uso como uma solução para resolver desavenças, e assim estaremos erguendo a base para uma socieda

Breve manifesto contra a Era de Ouro do Ódio

Estamos na Era de Ouro do Ódio. Onde as pessoas sentem orgulho de odiar negros, mulheres, LGBTS, ateus, e por ai vai!!! Ostentam o seu ódio, com muito orgulho, em forma de piadas, brincadeiras, e zueiras!!! E quando a gente se rebela contra esse comportamento, nós somos os errados. Pq seguimos o politicamente correto!!! Pq fazemos MiMiMi!!! Quando que será que esse adoradores do ódio irão perceber que estão cultuando uma moda que em nada faz bem a ninguém??? Contudo, precisam ficar cientes de uma coisa: Suportamos muito tempo esse ódio velado, esse ódio que hoje se descortina nas redes sociais!!! Podem continuar odiando, mas não fiquem achando que esse ódio não será combatido. Não mais nos sujeitaremos aos seus julgamentos!!! Não esperem mais agir como sempre agiram, nos inferiorizando, sem que aja nenhuma resistência contra isso. Não mais!!! Resistiremos agora, e sempre...e é melhor se acostumarem com isso.

Sobre diálogos e argumentos

Reproduzo aqui o diálogo que tive com uma pessoa que tem uma visão oposta a que eu tenho, em vários campos da manifestação humana, referente ao crescimento do fascismo no Brasil. A pessoa está colocando o que é o fascismo para ela, e eu estou contrapondo suas argumentações: "Fascismo" é governo que quer criminalizar e prender um pai ou uma mãe por darem palmadas nos filhos. Não existe governo que tenha como propósito interferir na educação que pais e mães dão aos seus filhos. Mas estou falando de governos democráticos! A lei n. 13.010 que foi promulgada em 2014, tem como principal propósito proteger as crianças de agressão/violência física ou psicológica por parte de seus guardiões legais. Ela foi formulada para solucionar a grande quantidade de ocorrências de espancamento de crianças e adolescentes, que antes dessa lei eram extremamente recorrentes. Então, se você vê algo de negativo numa lei que busca proteger uma criança, acredito que precise rever seus conceitos de

Sobre relacionamentos e carros

Não sei se a analogia cabe dentro do tema "relacionamento". Contudo, farei aqui a comparação para fins reflexivos: Pense no relacionamento como sendo um carro. Na maioria das vezes, das duas pessoas que ocupam o carro, uma vai conduzir o carro mais tempo que a outra. E quando isso acontece, essa pessoa acaba assumindo uma responsabilidade para a qual, muitas vezes, ela não tem condições de lidar. Seguindo nessa longa estrada da vida, a pessoa que conduz o carro, percebe que a responsabilidade de lidar com o relacionamento está árdua. E o que ela faz? Pega atalhos, passa por cima dos obstáculos negligentemente, coloca pessoas estranhas dentro do carro sem o conhecimento do outro ¨viajante", e dentre outras coisas mais. Quando o outro viajante tenta aconselhar sobre a melhor solução para resolver a situação, o condutor do carro, seja por birra ou por ignorância, solta do volante, colocando tudo em perigo! Diante disso, o viajante que acomp

Sobre aliados, agressores e orgulho

Que pessoas de periferia, que pessoas negras, que mulheres, pessoas LGBTTQIA+ são tão capazes como qualquer outro indivíduo, isso é mais que óbvio. O quê muitos evidenciam, atualmente, e outros consideram "MiMiMi", são situações onde ocorre discriminação, intolerância e abuso, por parte daqueles que, hegemonicamente, sempre tiveram privilégios, benefícios, e que de maneira direta ou indireta, sempre tiveram o poder de fala e ação, em detrimento dos demais. A influência que essa parte da sociedade humana exerce sobre os demais é tão forte, que mesmo subjugados por essas convenções macabras, numa tentativa de consolar-se de sua situação, abrem mão da luta, e criam uma justificativa que demonstre que estão nessa situação pq querem, e que se quiserem sair dela terá de ser por conta própria. Essa síndrome de Estocolmo é meio que uma resistência do ego do indivíduo em assumir que é vítima. Essa é mais uma questão, muito importante a se evidenciar!

Sobre política e revolta

Eu entendo a revolta. Quando eu não sabia nada da história do país, quando eu não entendia nada de política, eu também me frustrava. Inclusive, quando tirei meu título de eleitor, a primeira eleição que participei foi a que elegeu Lula. Mas como eu não entendia nada de política, sempre anulava o voto. Quando comecei a entender o mínimo para votar consciente, votei na Dilma...mais por conta de ela ser sucessora do Lula (E como eu achava que ele tinha feito um bom governo...). Na reeleição dela, depositei um voto de confiança, mas já sabendo que teria que ficar ligado em como ela iria conduzir o governo, nessa segunda oportunidade. Quando comecei a me posicionar como cidadão consciente, exigindo ações governamentais que fossem aplicadas para o desenvolvimento do país, soube que para isso ocorrer, seria necessário engajamento da população. Não dos políticos! Pq político sempre que fez algo para o povo, não fez mais que a obrigação. Aqueles que fizeram como Getúl

Sobre inveja e admiração

Nunca fui o tipo de achar que era vítima de inveja alheia. Não me acho o tipo de pessoa que causa inveja, e nem acredito possuir algo invejável. Pois tudo o que tenho são coisas que qualquer ser humano comum pode conseguir. Também nunca fui de sentir inveja de ninguém. Sinto sim, muita admiração! E por diversas pessoas. Admiro quem consegue ser feliz com pouco...quem consegue sentir empatia...quem vive a vida intensamente...quem ri a tôa...quem sabe ouvir sem julgar...quem ajuda pelo simples fato de saber que o outro precisa mais. Enfim, admiro muitas coisas! Mas inveja...isso nunca. Inveja é coisa de gente triste, que se esvazia de coisas boas, e se enche de coisas detestáveis.