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Mostrando postagens de junho, 2017

Pedaços de mim, construídos no passado, e que se desvelam eventualmente

Não vou falar muito sobre esse filme fuckintastic!!! Ele fala por si mesmo. Mesmo pq, não gosto de dar spoillers!!! Rs Na verdade, vou falar sobre a sensação que tive ao assistí-lo. Um dos personagens me fez pensar sobre a minha trajetória nessa goddamn life. Eu sempre vi muitas coisas acontecendo ao meu redor. Na maior parte das vezes, eu não entendia nada do que estava acontecendo (acho que eu sempre tive uma mentalidade ingênua! Rs). Mas com o passar do tempo, a vida foi transformando essa minha mentalidade de ingênua à curiosa, e de curiosa à revoltada. E nisso eu acabei assumindo uma postura passivo-agressiva, que quem convivia próximo a mim não suportava. Hoje em dia, eu tenho uma postura mais equilibrada, do que na época em que era jovem. E essa foi uma época muito complicada para mim, pois na juventude dos meus 13 anos, eu tinha que lidar com o fato de ser homossexual, e só saber isso, exatamente 13 anos depois de todos que estavam ao m

O abismo em que nos encontramos

Todos nos entorpecemos, de uma maneira, ou outra. Alguns com compostos químicos, outros com orgânicos. Mas todos, estamos sujeitos, mesmo que inconscientemente, a nos alienar fazendo uso de algo para nos alhear da dura realidade que é viver. Viver pressupõe que você conviva, harmonicamente com os mais diversos tipo de pessoas e situações. Mas essa é uma missão muito árdua. Em tempos do período Quaternário, nossos ancestrais entenderam que apenas em comunidade poderíamos garantir nossa sobrevivência, num ambiente antes tão hostil. Em tempos do período Antropoceno, nos qual demos início com a revolução industrial, tornamos o ambiente ao nosso redor tão seguro, que já não nos sentimos mais tão vulneráveis qaunto antes. A empatia que surgiu da necessidade de cooperação para garantir a sobrevivência, se tornou para muitos algo opcional. E para outros tantos, se tornou algo inútil! Isso, ao meu ver, tem se tornado constante, devido a essa nec

Sobre injustiças e revoltas

Eu sei que acompanhar as injustiças que ocorrem em nosso país, seja pela TV ou por redes sociais, é algo que revolta. Agora imagine, vivê-las na carne. Da pior maneira possível! Imagine nascer mulher ou homem negro e pobre, num país classista/elitista, como o nosso. Ser privado de tantas coisas, que essas mesmas coisas acabam se tornando privilégios para outros. Imagine, como é buscar prosperar num sistema que desde a sua infância te sabota de todas as formas possíveis, dependendo da sua cor de pele, do seu gênero, das suas capacidades físicas, da sua aparência estética, da sua religião, da sua sexualidade, e de tantos outros fatores que são usados contra o indivíduo para excluí-lo. Tudo isso é revoltante. Mas não podemos perder uma das coisas mais importantes, que é o que acaba nos salvando de nos afogarmos em meio a tanta desgraça...que é a nossa HUMANIDADE. Nós, como seres vivos, progredimos tanto dentre tantos estágios evolutivos, que acabamos nos firmando como espécie prev