Sobre mim, nós e eles.
Com 6 anos de idade, lá no pré-escolar, eu já tive minha experiências negativas como ser humano. Isso pq eu não era visto como ser humano! Eu era visto como mulherzinha, florzinha, viadinho, bichinha, etc. Tudo pq eu era uma criança alegre e que não gostava de violência. Sofri desde então até os 18 anos. Foram 10 anos sendo humilhado, ofendido na minha dignidade humana, agredido e privado de ser uma criança/adolescente comum. Me definiram quando eu nem sabia existir no mundo, e por isso me perseguiram! Até o dia que eu reuni minhas últimas força e disse: SOU GAY SIM. E TENHO ORGULHO DE QUEM SOU!
Só que para chegar nesse posso tive que passar por um processo longo de entendimento e auto-aceitação. E foi quando vi um colega de trabalho, orgulhoso de si, se levantando contra falas preconceituosas que eu percebi que eu podia existir nesse mundo sem ter vergonha de quem sou.
Por isso agradeço a esse amigo, e a todos aqueles que desde muito antes se levantaram em orgulho, e disseram: SOU GAY SIM. E abriram o caminho do orgulho e da dignidade para todos nós que temos a coragem de enfrentar esse mundo cheio de gente cruel que só usam religião, moral arcaica e conceitos individuais para manifestar aquilo que tem dr pior...a crueldade para com o próximo.
Hoje está senso julgada no Supremo Tribunal Federal, a procedência da equiparação da homofobia ao racismo, visto que o racismo não é o preconceito pela diferença de cor da pele. Mas sim o uso de elementos culturais e biológicos para classificar indivíduos em quem merece ser tratado como ser humano, e quem não merece. Ocorreu hoje a apreciação pelos ministros do STF, das manifestações das partes interessadas, tanto em que o entendimento seja aprovado, como em que ele seja rejeitado.
Só posso dizer o seguinte: ser contra uma lei que ampara aqueles, que como eu, desde a infância, sofrem com a homofobia, por conta de defesa da família, defesa de direitos de livre expressão ou direitos religiosos, só mostra o quanto nossas vidas são colocadas em último lugar.
Só que para chegar nesse posso tive que passar por um processo longo de entendimento e auto-aceitação. E foi quando vi um colega de trabalho, orgulhoso de si, se levantando contra falas preconceituosas que eu percebi que eu podia existir nesse mundo sem ter vergonha de quem sou.
Por isso agradeço a esse amigo, e a todos aqueles que desde muito antes se levantaram em orgulho, e disseram: SOU GAY SIM. E abriram o caminho do orgulho e da dignidade para todos nós que temos a coragem de enfrentar esse mundo cheio de gente cruel que só usam religião, moral arcaica e conceitos individuais para manifestar aquilo que tem dr pior...a crueldade para com o próximo.
Hoje está senso julgada no Supremo Tribunal Federal, a procedência da equiparação da homofobia ao racismo, visto que o racismo não é o preconceito pela diferença de cor da pele. Mas sim o uso de elementos culturais e biológicos para classificar indivíduos em quem merece ser tratado como ser humano, e quem não merece. Ocorreu hoje a apreciação pelos ministros do STF, das manifestações das partes interessadas, tanto em que o entendimento seja aprovado, como em que ele seja rejeitado.
Só posso dizer o seguinte: ser contra uma lei que ampara aqueles, que como eu, desde a infância, sofrem com a homofobia, por conta de defesa da família, defesa de direitos de livre expressão ou direitos religiosos, só mostra o quanto nossas vidas são colocadas em último lugar.
Comentários