Nem sempre o correto é o que a maioria diz que é!

Para aquelas pessoas que, tem reproduzido com constante frequência o senso comum de que "hoje em dia tudo é homofobia, machismo e racismo!", e pregam uma ditadura do "politicamente correto", onde não se pode dizer mais nada que as pessoas já começam a se vitimizar como "MiMiMi", e que antigamente não tinha essa frescurada toda! Cabe aqui fazer uma reflexão:

Antigamente, se encarava como natural a pretexto de estabelecer uma ordem do que era correto ou não, o habitual costume de se fazer humor zombando de tudo que fugia do padrão culturalmente aceitável, afim de inferiorizar o indíviduo para que ele se inibisse a manifestar qualquer comportamento oposto ao padrão.

Como era um costume naturalizado, o indivíduo inferiorizado aceitava a ideia de que ele era o errado por manifestar comportamento oposto ao que era pregado como padrão correto e aceitável, e convivia com essa situação sem perceber que tudo não passava de uma agressão a sua pessoa.

A partir do momento que os indivíduos que manifestavam comportamento oposto ao padrão, começaram a ter uma noção mais ampla de que seu comportamento não era tão incomum como queriam fazer parecer, e começaram a se perceber como agredido, os mesmos começaram a entender que o correto não é o que a maioria diz que é! E começaram a questionar esse modus operandi que queria estabelecer um comportamento padrão a todos os indivíduos, reprimindo qualquer manifestação não aceita como correta.

Desde então, foram se formando movimentos de conscientização dos comportamentos não-padrão visando o empoderamento desses indivíduos, e pregando o respeito para com suas peculiaridades.

Hoje, percebesse que o correto é respeitar cada indivíduo pela sua peculiaridade. E não por aquilo que se assemelha aos demais! E, atualmente existe uma ação que visa desnaturalizar esse comportamento opressor, conhecido como "desconstrução", que tem por intuito mostrar que o que se aprendeu como aceitável, nem sempre é o que a maioria diz que é.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em busca da canção perdida

Sobre ódio/raiva, utilidade e escolhas.