Evitando paradoxos

Quanto a rolar todo um esquema de corrupção e o presidente (a) não saber, é perfeitamente compreensível quando você entende como funciona a dinâmica de administração de um país. Ainda mais um país de dimensões continentais como o Brasil.

E o que facilita o desconhecimento do presidente (a) sobre esse tipo de esquema, é justamente a quantidade de pessoas que compõe uma administração pública.

O que parte da população não compreende é que o presidente (a) é apenas o responsável por garantir que se cumpram todas as designações que estão sob sua responsabilidade. Ele não as cria! Apenas cuida para que todas sejam executadas, de acordo com as leis vigentes.

E como são diversas designações a serem cumpridas, parte delas são atribuídas a outras pessoas que assumem cargos de confiança, que é o caso dos Ministérios. Agora, se o presidente tem que atribuir alguma função, a uma pessoa que ele tenha que ficar fiscalizando se está sendo cumprindo corretamente sua função, não haveria necessidade de destinar um cargo de confiança...cuidaria então, o próprio presidente de cumprir com toda a demanda do executivo, sozinho.

Mas sabemos que isso é impraticável!!!

Então, entramos num paradoxo. Ou o presidente dá conta de cuidar do país sozinho, ou ele confia piamente que aqueles que estão ali para auxiliá-lo, cumprirão corretamente com suas funções. 

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